Saaep garante a qualidade da água distribuída em Parauapebas

Cerca de 71 milhões de litros de água são tratados diariamente pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (Saaep) e distribuídos à população. Porém, não basta apenas fornecer, é necessário que esse líquido tão precioso chegue às residências com qualidade e apto para o consumo.

Ao contrário do que se pensa, nem sempre a água insípida, inodora e incolor está apropriada para o consumo, já que podem ser detectados vírus, bactérias e substâncias tóxicas imperceptíveis ao olho humano, mas que trazem riscos à saúde.

Para garantir que a água esteja apropriada ao consumo, o Saaep segue todos os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade e seu padrão de potabilidade exigidos pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5/2017, do Ministério da Saúde.

A autarquia ainda segue um cronograma de coletas e análises de amostragem de água com frequências semanais, mensais, trimestrais e semestrais nas Estações de Tratamento de Água (ETAs), poços artesianos, reservatórios e também em pontos estratégicos de coleta nos bairros, onde são avaliados os parâmetros físicos, químicos e biológicos do líquido.

Os parâmetros físicos testam a cor aparente e a turbidez da água, ou seja, avaliam se há presença de partículas em suspensão. Os parâmetros químicos avaliam a quantidade de cloro livre e pH presente na água – se ela está ácida (pH baixo), neutra (pH = 7,0) ou alcalina (pH alto).

As análises dos parâmetros biológicos avaliam se há a presença de coliformes totais (CT) e a presença da bactéria Escherichia coli (E. coli), indicativo de contaminação fecal.

A água que é distribuída pelas ETAs e poços artesianos administrados pelo Saaep obedecem a um rígido controle de qualidade, conforme os parâmetros definidos pelo Ministério da Saúde. Porém, algumas circunstâncias como ligações clandestinas e a falta de limpeza nos reservatórios de água (caixa d’água) particulares podem interferir nos parâmetros do líquido durante seu percurso. Essas interferências podem alterar a cor da água e o gosto dela, por exemplo.

Para que a água chegue nas residências com a mesma qualidade com que sai das ETAs e dos poços, o Saaep pede para que a população denuncie ligações irregulares e que cada usuário limpe sua caixa d’água a cada seis meses.